20 de janeiro de 2010

Tangos e tragédias

Olá,
Quem costuma acompanhar meu blog, sabe que não costumo escrever nada triste ou pessimista aqui. Penso que já temos muitos problemas na vida, ou seja, a vida em si não é nada fácil. Então prefiro apenas escrever coisas boas. Porém, resolvi abrir uma exceção. Pois morar no exterior não é tudo azul, não é apenas um mar de rosas. Mas o que vou contar poderia ter acontecido em qualquer lugar.
Dia 28 de dezembro fui a uma Night Club chamada Webster Hall. Um local bem famoso aqui em New York, perto da Union Square. Era show do Gogol Bordello. Não costumo frequentar Night Clubs, prefiro muito mais um barzinho... Também não costumo ir a esse tipo de show (punk rock), eu nem conhecia a banda, porém, resolvi ir para acompanhar minha amiga Claudia que veio do Brasil passar umas férias aqui na Big Apple. A abertura do show foi com uma banda que tocava um pouco de música brasileira. Uma mistura... Essa eu gostei. Como eu não gosto de bagunça, fiquei perto do bar, longe do palco. Já no final do show, a Cláudia foi ao camarim e eu fiquei no bar conversando com uma pessoa que eu havia conhecido há poucos minutos. Derrepente senti algo nas minhas costas. Não sei dizer bem o que era... um puxão? uma batida? Sei que quando acordei eu estava deitada no chão, o salão já quase vazio, segurança ao meu lado, um pacote de gelo e uma garota devolvendo meu aparelho auditivo que tinha caído. O maior susto foi quando peguei na minha cabeça. Tinha um galo quase do tamanho de uma bola de tênis. Aí entendi o gelo... A segurança me levou para um sofá e o salão quase vazio. Eu estava fora de mim, não me lembrei de perguntar se alguém viu alguma coisa ou o que aconteceu. Mas aparentemente, não deu nenhuma briga. Ofereceram para chamar a ambulância e eu neguei. Mas a dor era insuportável... Consegui chamar a Cláudia e ficamos sentadas com o gelo na minha cabeça. Conversei também com os músicos da banda brasileira, que apareceram naquele momento. A dor continuava insuportável e então decidi ir ao hospital. Aceitei que chamassem a ambulância
Resumo - Cheguei em casa de táxi, após 3 horas de hospital, onde fui medicada, fiz exames e vomitei. Fui para casa ainda em alerta, caso acontecesse algo mais, deveria voltar.
Fiquei "de molho" por alguns dias. Muito enjoada, muita dor de cabeça e muscular (pescoço, ombras e costas...pois foi como caí), muito repouso e traumatizada com Night clubs e um pouco deprê. Até hoje sinto dor na cabeça se encosto no local. Sem saber, nem ter idéia, do que aconteceu... Estranho não? E hoje, após algumas semanas, recebi a conta do hospital. Mais um problema para resolver... Só espero um dia poder rir de tudo isso.

9 comentários:

  1. Poxa Bia, que acidente terrível, hein! Ainda mais sem saber como tudo aconteceu! Que chato! Espero que se sinta melhor logo logo!

    Um abraço

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  2. Nossa, Bia!!!
    Faz quase um mes! Pelo jeito voce esta melhor, ne? O mais dificil é não saber o que aconteceu. Voce não foi assaltada, ne? Voce sentiu algo nas costas mas o galo no final foi na cabeça?
    Credo.
    Fico feliz de voce estar bem.
    Beijos

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  3. Menina, que susto! Espero que se recupere logo, meio punk hardcore- Mas passa.

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  4. Ola, Meninas!!! Muito obrigada pelo apoio! Essas mensagens me incentivam!!! Sim, ja estou melhorando. Arlete, senti algo atras de mim, não exatamente nas costas. Mas foi tudo muito rapido. Pode ter sido uma garrafada ou um puxão, eu desmaiei imediatamente, por isso não sei. beijos

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  5. O importante é que agora vc está bem. Mais cuidado da próxima vez.

    Beijo e obrigado pela visita ao meu blog

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  6. Estou espantado... Portugal é uma pequeno paraíso, perdido algures na Europa, onde nada acontece... o maior sobressalto poderá ser... um gato subir na árvore, e não conseguir descer...

    Bem, pode não ser bem assim, mas acho que dá para perceber a ideia...

    Tudo de bom para ti...
    Rolando

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  7. Nossa garota, que situação pra lá de chata. E a sua cabeça, já fizeste novos exames? Sabe que batida na cabeça a gente tem que cuidar, né? Fica somente no ar a pergunta que não quer calar, qual foi o motivo pra isto e logo com você? E ainda por cima não levaram nada, né? Estranho...
    Infelizmente situações assim acontecem em qualquer lugar do mundo. Quando ouço um comentário sobre violência e de que isto só acontece no nosso país logo me questiono: ou a pessoa está deslumbrada morando há pouco tempo fora ou nunca morou fora e só visitou outros lugares como turista, aquele tipo de turismo bem programadinho.
    Quem morou muito tempo fora do país sabe que prós e contras existem até no Butão que dizem que a felicidade é a máxima.rsrs

    Sobre meu último post, concordo contigo, nós latinos somos mais passionais. Sinto uma diferença enorme qdo faço reunião só com brasileiros, pois tendemos a levar tudo pro lado pessoal e acalorada, já em outros países, exemplo USA, você diverge do colega, quebra o maior pau na reunião e sai com o mesmo colega pra fazer um happy no final do dia. No post eu era a atarefada, tadinha da minha colega-fofoca.rs
    Te cuida, viu?
    bjos e boa semana

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  8. Certa vez, aqui em Porto Alegre, num bar chamado Joy Division (que já é finado) eu levei um glope na cabeça e fiquei igualmente sem saber o que pensar. Mas, como não cheguei a desmaiar, percebi após alguns minutos que se tratava de um copo (bem pesado) de vidro que havia caído do alto da escada bem no meio da minha cabeça. O galo cantou por uns dois dias. O pior é que era um copo com resto de caipirinha. O açúcar todo no meu cabelo.
    Acabou a festa ali.
    A-mei teu blog!!!
    Volto aqui com certeza.
    Beijos meus.
    =)

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  9. Vamos rir sim amiga... no final tudo dá certo e estou contigo para o que der e ver, vc sabe! Se cuide, saudades imensas!

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